segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O que a mente tem a ver com a pele





A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma origem durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião, que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando um tubo, chamado tubo neural. A parte que fica por fora vai formar a pele e a parte interna vai desenvolver o sistema nervoso.

Portanto, desde o início, a pele está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-lhe constantemente informações sobre o meio externo.Lembrando que a pele engloba Fios(pelos e cabelos),unhas e pele.
A pele é vital e o maior órgão do corpo humano, no adulto representa aproximadamente 16% do seu peso. Sua complexidade está associada aos vários tipos de tecidos presentes (epitelial, conectivo, nervoso, muscular e vascular). Há importante variação regional da sua espessura e da quantidade de anexos cutâneos, por exemplo, nas regiões palmoplantares é mais espessa e na face temos grande número de glândulas sebáceas. Podemos dividi-la em três camadas básicas que são a epiderme (mais superficial), a derme e a hipoderme (subcutâneo).

Comunicação pele-sistema nervoso

Do cérebro e da medula espinhal partem nervos, que se ramificam como os galhos de uma árvore e se dirigem a todos os pontos do organismo, incluindo a pele. Na pele, filetes nervosos chegam à derme (segunda camada da pele), aos vasos e à camada mais superficial, a epiderme.

As mensagens entre o sistema nervoso e a pele se dão por meio de substâncias químicas, chamadas Neuropeptídeos, que levam o código dos pensamentos ocorridos na mente para a pele.

Em sentido inverso, a pele envia ao cérebro suas mensagens por meio de mediadores químicos produzidos por suas células, que viajam até o sistema nervoso central pelo sangue ou pelos nervos(sensoriais), lá gerando sensações e pensamentos.

A comunicação entre mente, sistema nervoso e pele é constante e imediata, provocando alterações muito sutis, na maioria das vezes invisíveis e não percebidas pelas pessoas, como as suas alterações na produção do suor.

No próximo artigo, veja como algumas doenças podem originar-se dessa comunicação